29.11.09

Esquecer como?

E quanto a parte do esquecer...como?
Se bem sei pra que estou aqui,
se nem sei como cheguei.
Se o seu cheiro interrompe meu linear,
se o nosso choque me faz perder o juízo.
E o juízo, é o que não quero
Eu preciso do lado do avesso, do ponta a cabeça, o de trás pra frente
É o que preciso, é o que pode me oferecer
É o que posso aceitar!
Eu preciso aprender a ver o feio, a ser realidade.
Não esqueça do trato de deixar toda a mágoa de fora.
De sermos especiais pro momento
e enquanto o momento durar.
E só porque é bom, deixar que se repita e se repita...
A cada momento, a todo o momento.
Eu não quero você, quero só o conteúdo
e enquanto puder negar a forma...te deixo de fora.
O risco tá na bomba H.
Então que se exploda!!
Vamos andar na areia, para que não nos sigam
O que é de areia o vento leva, 
e não precisaremos nos lembrar quando amanhecer.
Cuidar de nós mesmos, de nós dois
e deixar todo o mais lá fora.
E se o fora um dia estiver dentro, cuida pra não nos expelirmos
pra não haver o nunca mais.
Temos muitas vidas pra cruzar, então aproveita essa agora,
que o encontro é de paz, harmoniza comigo
me mostra o desequilíbrio,
me tira do conto e me mostra o fim do carnaval
e me conta que o sonho é só uma ilusão errônea
que embebeda a realidade.

27.11.09

Quando parece ser o que não é

Na falta de contato

A falta de explicação
Sentir e não procurar a resposta

O que se fala e não se escreve
O que não tem lógica

Falta princípio meio e fim?

Aperte o botão despressurizador

Enlouqueça. Grite. Sobreviva.

17.11.09

Qual é a sua proposta?

Sonhos são o complemento de nossa vida material,
a parte que somos livres e estamos abertos,
aonde escutamos e enxergamos além das barreiras da mente.
Lugar  de encontro com as elucidações, com a nossa condição real.
Estive com um anjo esta noite, ele me enrolou em suas asas
e me fez ninar embalada por belos cânticos.
Em sua paz eu me fiz pequena.
Me estendeu a mão e me levou a um passeio,
um caminho de luz e de brisa.
Me contou um segredo
e pediu que eu olhasse o caminho a frente
apreciasse as luzes, as cores,
que eu sentisse a imensidão do mar.
e a leveza do céu sobre a minha cabeça,
a intensidade do azul e toda calma que eu podia sentir nele.

O segredo: que eu podia ser o que eu quisesse! Bastava o querer.
Que a projeção que se faz, se estende ao caminho a seguir.
A proposição é o início do "eu posso".
Que nossas faculdades correspondem aos desejos gerados
e que os limites devem ser demarcados de acordo com  a pretensão do alcance:
aonde decidir colocar minhas mãos e descansar minha alma.
Então eu preciso gerar, ser mais responsável aonde se diz o desejo,
ser a causa, a origem, provocar o destino.
Momento de ter mais domínio sobre os sentimentos e palavras
sem deixá-los descontínues ou omissos.
Que não se percam em mim, que se encontrem em almas afins

Entendi aonde estava o meu erro.
Posso correr todos os riscos,

O cerne não estava no medo de não conseguir
era a sugestão de como reagir, "qual o enfrentamento?".
Percebo agora que sou livre pra viver a escolha
Qual é a sua proposta?

8.11.09

O que mesmo?

Tá, mas o que posso fazer contra o ego?  O senso mais ou menos de que? Os limites são os arredores do umbigo e tudo não passa de uma brincadeira de mal gosto. 
Tosco!?...é não ter veias pro sangue correr, não sentir o pulsar, tosco é ser mentira, uma atrás da outra e se vestir de verdade pro espelho.
Coração? Sim, tudo que vivo tem alma, tem cor e vida. Pulsa! Mas o acesso não é liberado! Mentir sei também. Mas o não sentir? Dói!!!
Sentir, sei sim! Intenso, voraz, de uma ferocidade...e eu? Quero mais, não vou desacelerar. O amor é o que posso, é como sei, não desaprendi, só não topei o acordo  com a meia medida. Quero o copo todo e mais. Posso provar de muitos drinks, mas não topo os goles de baixa qualidade, quero o porre sem ressaca.
Quando se aprende a desistir, tudo é tão mais fácil! Tudo se torna escolha. Correr o risco? O caminho de volta eu aprendi.
Não concedo a ninguém o direito de me fazer sofrer.

E se não posso esquecer?...O que mesmo?