21.2.11

Novo Rumo

Alma nova, querendo borboletear. Aí!Sair de si, por ai e voar...
Querendo céu, querendo azul, querendo se dar a quem...
Sempre limites! Mas agora não! - Disse não.
Alma minha, vai bem longe, e só volta se,se,se...se,se,se...ou não volta mais,
mas me leva daqui! Muitas curvas, o peito a tilintar e a boca seca a murmurar:
- Eu fui, não vou mais voltar.
Então se fez hora, eram sinos e fadinhas de luz.
- Podem vê-las?
Agora posso ir. Ah, e não me esperem, eu já não volto por aqui, nem por ali, nem acolá. Não me reconheçam, também já não sou.
Sinto saudades de vida, então me jogo embebecida, perco rédeas,
e vida seja bem vinda porque nasci para "ser" e nem sei, mas serei.

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