27.2.12

O que EU "também" não entendo, mas até posso compreender.

Posso não entender e ainda assim compreender o que é necessário ao outro.
Não entender passa muitas vezes pelo centro do ego.
Tento fazer com que faça sentido para o todo,
mas são tantos egos, que tentando excluí-los, não sobra muita coisa
Então no final das contas sempre resta um,
e é bastante solitário, até que se entenda que um mais um será sempre dois.
Amantes serão sempre amáveis, mas serão também indivíduos únicos e cheios de si.
E a solitude nem é uma prisão...é uma reclusão. O eu aprendiz! 

Reparando bem, sejamos práticos, sem essa de sentimentalismos baratos,
amor não tem nada haver com álgebra,
o amor tem haver com o que não faz sentido, com o que não cabe,
com o que se mistura e não se divide, não é racional, não é lógico.
E quando entram as operações, nossa! Adeus romantismo!

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