E se tudo se der no desenrolar do espiral,
novos ares, outra hora, uma nova instalação.
E se me pego pelo sentido dentro,
acredito em outros questionamentos,
no agora, em uma nova disposição.
Arquitetar só presente, porque o futuro é projeção.
Isolamento, despojamento, propósito, não solidão.
Desejar em mim, só o que faz relação,
o que agrega, arremete, o que concerni,
o que restar...vida noves fora zero.
É o que quero e ninguém me deve,
Sou eu à procura,
e nela quase me perco,
mas o regate, foi por um fio
por um triz, que desobriga-se.
E faço bem em saber partir, pra poder voltar,
a partir daqui é só ladeira e só se sobe de primeira
o desperdício e meio de caminho
e a vida tá me gritando o indispensável.
Há urgência em ser, em prover
Porque a colheita chega já.
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