1.12.09

À porta.

Desejo os jeitos, os defeitos e os trejeitos,
a pele, o toque, a cuca, os beijos.

Não é simples seguir sua rota,
você fecha os olhos e as portas.
Então, não adianta eu querer ficar.
Esbarro em ausências, indisponibilidade,
a sua...que gera a minha,
o que me deixa em estado de xeque-mate.
A dose foi over,
sei que preciso ser leve, por mim.

Não há encontro, não cruzo mais o seu olhar,
você está sempre seguindo em direção diametralmente oposta
pra não esbarrar nos mesmos fins.
Não há disposição, não há mais investigação.
Só sei ser por gotas de sedução!

Pra me relacionar comigo mesma, reclusão.
E daí não sofro, apenas muto.

Também quero borboletas no estômago,
mas o que está em jogo
é se você vai me deixar entrar,
bato tantas vezes à porta...
Se faço sinais sem resposta todo o tempo
me volto para dentro e espero
outro instante chegar.

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