Atenta a um novo movimento, um novo olhar sobre o todo.
Experimentando uma sensação cheia de vontade própria,
um momento de conciliação comigo mesma
e uma vontade de não morrer por enquanto...
Para ver o sol nascer todos os dias, e de novo e mais uma vez
porque esse é o plano e a vida é agora!
Esperando a luz de cada raio, para que tudo faça sentido por mais um dia.
Retomar o caminho que por um instante se tornou desvio.
Aceitando o outro, os erros, revigorando e me expondo em foco.
Canalizando o melhor e o pior de mim em via de mão única, um único sentido.
Religar os motores e deixar que tudo tome partido,
que se afinem os que de fato se aproximam para aditar.
Agora que tudo se abre em ases e que o sofrer é apenas crescimento,
a felicidade é apenas doação, as interseções se fecham em loco,
é aqui, a dimensão aonde volta a fazer sentido.
Em voltas que o mundo dá, perde-se para ganhar
e o mal se faz necessário para que se volte a respirar,
para abrir os poros porque exalar é preciso, é de dentro pra fora, constância.
É o que está gritando para ser expelido.
Quando a paz se instala num profundo reencontro,
quando o desequilíbrio encontra as verdades,
começa a se desenhar a essência, o invólucro é quebrado e o momento estável.
O sossego não mais incomoda e a busca cessa.
Aonde a sede é tanta que os goles inebriam e o prazer se aloja.
O que sou eu está, o que é meu em mim.
As inquietações não mais imaturas, nunca armaduras, as recebo e as concebo.
As marcas doloridas, mas dessa dor que constrói, desarma
e toda sinalização me faz mapa de rota,
sem fuga, sem selo, sem rótulo, sem manual.
Não mais a aceitação em tons de permissividade,
nem tão pouco a negação em cores rosa choque,
apenas o saber em tons pastéis, com palhetas de cores quentes para contrastar.
O que faz parte deste percurso, será resgatado a seu tempo,
porque o caminho é aquele por onde já passei,
mas o farei de forma diferenciada,
cada erro e acerto, todos outros,
para fazer sentido, para experimentar, para renovar
para acreditar, para aceitar,
para restabelecer a humildade o perdão e os ensinamentos do bem real,
aquele que me propus em algum ponto de onde conseguia enxergar
os resvalos, os descaminhos, os tropeços e ainda assim ser caminho de luz.
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