28.4.10

Cavalheiro de fogo

Despindo-me às margens de um rio,
vestindo-me em véus de estrelas
nunca mais a espera tua,
meu cavalheiro de fogo!
Sentindo-me minha e nua, cada vez mais, minha.
Uma nova transparência
e uma vez dito ao vento,
o que é do vento que o vento leve.
Leve, pra sempre,
e eu para sempre clara e tua.

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